domingo, 18 de dezembro de 2011

Dia das crianças 2011


Toda criança tem direito de frequentar uma escola,  ter bons professores, ser respeitada e amada!

Tem direito de ter uma família, um lar, de brincar, de estudar...

Na Escola Helena de Aguiar Dias, os direitos da criança são respeitados.

No dia 29 de outubro o núcleo gestor, corpo docente e demais funcionários organizaram uma linda festa em homenagem aos alunos. Com direito a brincadeiras, músicas, danças, brinquedos, sorvete, lanches e algodão doce.

Veja algumas fotos deste dia tão especial!




Na preparação da cama elástica, o coordenador Raimundo e o Professor Pedro 


As professoras do Fundamental II Kélvia e Kelly organizando a fila da cama elástica e as crianças ansiosas esperando para brincar



 
Teve algodão doce...



Alegria de ser criança




Professora Francilene animando a dança das cadeiras com as crianças do Infantil





Contamos com a presença do Dentista Bruno que ensinou as crianças a escovar os dentes corretamente e distribuiu brindes com escovas  e creme dental para estimular os  alunos a fazer diariamente sua higiene bucal




(Coordenadores Elayne, Raimundo e diretora Maria Célia)


Nossa equipe de gestores, pofessores e demais funcionários teve o maior orgulho de proporcionar aos alunos um dia de lazer com muitas brincadeiras, sorteio de brindes e muita diversão.


 
Abaixo as fotos das crianças se divertindo com a contação de história das Professoras Francilene e Joice


Preste atenção, que outra história assim vai começar, e todos vocês encantados agora vão ficar...



Era uma vez...

Uma menina que se chamava Chapeuzinho Vermelho...

De repente o Lobo Mau  apareceu e...

Preparar,levantar e...

Vai limãozinho, vai meu limãozinho!

A empolgação foi tanta que a nossa querida auxiliar de serviços (Ana Cláudia) veio ver o que estava acontecendo na sala da Educação Infantil

Crianças do 5° ano C (Tarde)

Se divertem confeccionando brinquedos com materiais de sucata

Professora Fabiane brincando com seus alunos

Alunos do 5° ano C brincando com o vai e vem, confeccionados por eles


Ser criança é se encantar com a alegria de ser criança!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Projeto: Folclore, Cultura e Arte


O Congresso Nacional Brasileiro, oficializou em 1965 que todo dia 22 de agosto seria destinado à  comemoração do folclore brasileiro. Foi criado assim o Dia do Folclore Nacional. Foi uma forma de valorizar as histórias e personagens do folclore brasileiro. Desta forma, a cultura popular ganhou mais importância no mundo cultural brasileiro e mais uma forma de ser preservada. O dia 22 de agosto é importante também, pois possibilita a passagem da cultura folclórica nacional de geração para geração.

E as professoras do Infantil e Fundamental I concordam e apoiam essa lei. Por isso o Folclore é trabalhado todos os dias do ano nas salas de aula da Escola Helena de Aguiar Dias, afinal o folclore faz parte do nosso cotidiano.

Durante dois meses ( Agosto e Setembro)  foi intensificado este trabalho, as crianças participaram de várias atividades.
As professoras Francilene e Luciana ( Professoras de Atividades Interdiscilpinares) estavam à frente deste projeto trazendo para as salas de aula do Ensino Infantil e Fundamental I pesquisas, vídeos, documentários, fotos que contam a história do Folclore.

Entenda um pouco mais sobre esse tema:


O interesse pelo folclore nasceu entre o fim do século XVIII e o início do século XIX, quando estudiosos como os Irmãos Grimm e Herder iniciaram pesquisas sobre a poesia tradicional na Alemanha e "descobriu-se" a cultura popular como oposta à cultura erudita cultivada pelas elites e pelas instituições oficiais. Logo esse interesse se espalhou por outros países e se ampliou para o estudo de outras formas literárias, músicas, práticas religiosas e outros fatos chamados na época de "antiguidades populares". Neste início de sistematização os pesquisadores procuravam abordar a cultura popular através de métodos aplicados ao estudo da cultura erudita O termo folclore (folklore) é um neologismo que foi criado em 1846 pelo arqueólogo Ambrose Merton - pseudônimo de William John Thoms - e usado em uma carta endereçada à revista The Athenaeum, de Londres, onde os vocábulos da língua inglesa folk e lore (povo e saber) foram unidos, passando a ter o significado de saber tradicional de um povo. Esse termo passou a ser utilizado então para se referir às tradições, costumes e superstições das classes populares. Posteriormente, o termo passou a designar toda a cultura nascida principalmente nessas classes, dando ao folclore o status de história não escrita de um povo. Mesmo que o avanço da ciência e da tecnologia tenha levado ao descrédito muitas dessas tradições populares, a influência do pensamento positivista do século XIX contribuiu para dignificá-las, entendendo-as como elos em uma cadeia ininterrupta de saberes que deveria ser compreendida para se entender a sociedade moderna. Assim, com a conscientização de que a cultura popular poderia desaparecer devido ao novo modo de vida urbano, seu estudo se generalizou, ao mesmo tempo em que ela passou a ser usada como elemento principal em obras artísticas, despertando o sentimento nacionalista dos povos.
Depois de iniciar e frutificar na Europa, o estudo do folclore se estendeu ao Novo Mundo, chegando ao Brasil na segunda metade do século XIX através dos precursores Celso de Magalhães e Sílvio Romero, e aos Estados Unidos, onde William Wells Newell, Mark Twain, Rutherford Hayes e um grupo de outros eruditos e interessados fundaram em 1888 a American Folklore Society, que de imediato iniciou a publicação de um jornal que continua em atividade até hoje, o Journal of American Folklore. A contribuição dos folcloristas norte-americanos foi especialmente importante porque desde logo suas pesquisas foram apoiadas pelas universidades e adquiriram autonomia, definindo novas fronteiras metodológicas e lançando as bases para a fundação do folclorismo como uma nova especialidade científica, paralela à Antropologia.

Atualmente o folclorismo está bem estabelecido e é reconhecido como uma ciência, a ponto de tornar seu objeto, a cultura popular ou folclore, instrumento de educação nas escolas e um bem protegido genericamente pela UNESCO e especificamente por muitos países, que inseriram muitos de seus elementos constituintes em seus elencos de bens de patrimônio histórico e artístico a serem protegidos e fomentados.
Considera-se hoje o folclorismo um ramo das Ciências Sociais e Humanas, e seu estudo deve ser feito de acordo com a metodologia própria dessas ciências. Como parte da cultura de uma nação, o folclore deve ter o mesmo direito de acesso aos incentivos públicos e privados concedidos às outras manifestações culturais e científicas.


Estão vendo como é importante conhecer a história do Folclore. Então se deleite com os trabalhos realizados por nossos alunos.




Painel com adivinhas, trava-línguas, parlendas, provérbios e cantigas de roda escritas pelas crianças do Infantil III, VI, V e Ensino Fundamental 1º e 2º ano.




Com o apoio dos Coordenadores Elayne e Raimundo e Diretora Célia deu-se início ao cortejo, que estava  incrível ao som de uma música instrumental. 







 

Se preparando para assistir as apresentações



E com a cantiga de roda Samba Lelê o Infantil 3 da Professora Roseany, mostrou que tem ginga no pé.
As músicas do folclore brasileiro são canções populares, muitas de autores desconhecidos do interior do Brasil, que são transmitidas de geração para geração através dos tempos. Parte importante da cultura popular, são usadas como o objetivo lúdico (envolvendo jogos e brincadeiras) ou para pura diversão. Possuem letras simples e com muita repetição, características que facilitam a memorização. Estas músicas são mais populares nas regiões do interior do Brasil e costumam apresentar como temas principais situações do cotidiano (amor, namoro, medo, casamento, relacionamentos, etc.). Algumas letras também envolvem personagens do folclore brasileiro. As músicas folclóricas brasileiras são quase sempre acompanhadas pelo som de uma viola caipira ou de violão.





INFANTIL IV MANHÃ


INFANTIL IV TARDE

E foi com a cantiga de roda Boi da Cara Preta, que as crianças do Infantil IV  da professora Rafaelly, vestiram seu pijama e encantaram a plateia com o jeito meigo e autentico que só a criança tem.



Bumba Meu Boi



A dança folclórica do bumba meu boi é um dos traços culturais marcantes na cultura brasileira, principalmente na região Nordeste. A dança surgiu no século XVIII, como uma forma de crítica à situação social dos negros e índios. O bumba meu boi combina elementos de comédia, drama, sátira e tragédia, tentando demonstrar a fragilidade do homem e a força bruta de um boi.

O bumba meu boi é resultado da união de elementos das culturas europeia, africana e indígena, com maior ou menor influência de cada uma dessas culturas. A dança misturada com teatro incorpora elementos da tradição espanhola e da portuguesa, com encenações de peças religiosas nascidas na luta da Igreja contra o paganismo. O costume da dança do bumba meu boi foi intensificado pelos jesuítas, que através das danças e pequenas representações, desejavam evangelizar os negros, indígenas e os próprios aventureiros portugueses.

A história que envolve a dança é a seguinte: Um rico fazendeiro possui um boi muito bonito, que inclusive sabe dançar. Pai Chico, um trabalhador da fazenda, rouba o boi para satisfazer sua mulher Catirina, que está grávida e sente uma forte vontade de comer a língua do boi. O fazendeiro manda seus empregados procurarem o boi e quando o encontra, ele está doente. Os pajés curam a doença do boi e descobrem a real intenção de Pai Chico, o fazendeiro o perdoa e celebra a saúde do boi com uma grande festividade.

O bumba meu boi possui diversas denominações em todo o Brasil. No Maranhão, Rio Grande do Norte e Alagoas a dança é chamada de bumba meu boi, no Pará e Amazonas, boi-bumbá, em Pernambuco, boi-calemba, na Bahia, boi-janeiro, etc.

O Infantil V da Professora Rosinha veio trazer as parlendas para animar ainda mais a plateia.





As parlendas são versinhos com temática infantil que são recitados em brincadeiras de crianças. Possuem uma rima fácil e, por isso, são populares entre as crianças. Muitas parlendas são usadas em jogos para melhorar o relacionamento entre os participantes ou apenas por diversão. Muitas parlendas são antigas e, algunas delas, foram criadas, há décadas. Elas fazem parte do folclore brasileiro, pois representam uma importante tradição cultural do nosso povo.




Após a belíssima aparição do Bumba Meu Boi que encantou as crianças e adolescentes que viajaram mesmo na história de Catirina e Pai Chico e da apresentação das crianças do Infantil V com as parlendas,  chegou a vez de ouvir algumas adivinhas.





As adivinhas, também conhecidadas como advinhações ou "o que é, o que é" são perguntas em formato de charadas desafiadoras que fazem as pessoas pensar e se divertir. São criadas pelas pessoas e fazem parte da cultura popular e do folclore brasileiro. São muito comuns entre as crianças, mas também fazem sucesso entre os adultos.




As crianças do 1º ano da professora Joice se divertiram muito cantando e dançando a música O que é?O que é? (Xuxa).

Você é capaz de adivinhar? O que é o que é tem boca mas não fala? O que é o que é dorme em pé e corre deitado?

Vai pensando aí e aproveita para dar uma olhada da dança do Siriri que o 2º ano da professora Fabiana apresentou.

Mas antes de dançar, eles falaram alguns provérbios.




Os provérbios são ditos populares (frases e expressões) que transmitem conhecimentos comuns sobre a vida. Muitos deles foram criados na antiguidade, porém estão relacionados a aspectos universais da vida, por isso são utilizados até os dias atuais. É muito comum ouvirmos provérbios em situações do cotidiano. Quem nunca ouviu, ao fazer algo rapidamente, que “a pressa é a inimiga da perfeição”. Os provérbios fazem sucesso, pois possuem um sentido lógico. 

A maioria é de criação anônima. O provérbio é fácil de decorar e transmitir em função de seu formato simples, curto e direto. Falam sobre diversos assuntos e fazem parte da cultura popular da humanidade. Encontramos provérbios para praticamente todas as situações de vida.


Dança Folclórica Brasileira Siriri 2º ano


Dando sequência as apresentações, o 3º ano da professora Lucicleide veio relembrar as cantigas de roda Atirei o Pau no Gato e Fui à Espanha.


 

3° ano A Manhã



3° ano tarde dançando frevo



 O FREVO

Surgido na cidade do Recife no fim do século XIX, o frevo caracteriza-se pelo ritmo extremamente acelerado. Muito executado durante o carnaval, eram comuns conflitos entre blocos de frevo, em que saíam à frente dos seus blocos para intimidar blocos rivais e proteger seu estandarte.
Pode-se afirmar que o frevo é uma criação de compositores de música ligeira, feita para o carnaval. Os músicos pensavam em dar ao povo mais animação nos folguedos. No decorrer do tempo, a música ganhou características próprias.

Da junção da capoeira com o ritmo do frevo nasceu o passo, a dança do frevo.
Até as sombrinhas coloridas seriam uma estilização das utilizadas inicialmente como armas de defesa dos passistas que remetem diretamente a luta, resistência e camuflagem, herdada da capoeira e dos capoeiristas, que faziam uso de porretes ou cabos de velhos guarda-chuvas como arma contra grupos rivais. Foi da necessidade de imposição e do nacionalismo exacerbado no período das revoluções Pernambucanas que foi dada a representação da vontade de independência e da luta na dança do frevo.
A dança do frevo pode ser de duas formas: quando a multidão dança, ou quando passistas realizam os passos mais difíceis, de forma acrobática. O frevo possui mais de 120 passos catalogados.


Dando sequência as apresentações...



Os alunos do 4º ano da professora Lúcia  gostaram tanto das adivinhas que resolveram desafiar as outras crianças a adivinharem as suas charadas.

Foi muito engraçado compartilhar este momento!





4° ano A Manhã

Depois de muitas gargalhadas com as adivinhas, chegou a vez de se encantar com as danças, olha só o que o 4°B ( tarde)  da professora  Lúcia apresentou...



 4º ano B ( tarde) dançando carimbó

O que é Carimbó?

A mais extraordinária manifestação de criatividade artística do povo paraense foi criada pelos índios Tupinambá que, segundo os historiadores, eram dotados de um senso artístico invulgar, chegando a ser considerados, nas tribos, como verdadeiros semi-deuses.
Inicialmente, segundo tudo indica, a "Dança do Carimbó" era apresentada num andamento monótono, como acontece com a grande maioria das danças indígenas. Quando os escravos africanos tomaram contato com essa manifestação artística dos Tupinambá começaram a aperfeiçoar a dança, iniciando pelo andamento que , de monótono, passou a vibrar como uma espécie de variante do batuque africano.

Por isso contagiava até mesmo os colonizadores portugueses que, pelo interesse de conseguir mão-de-obra para os mais diversos trabalhos, não somente estimulavam essas manifestações, como também, excepcionalmente, faziam questão de participar, acrescentando traços da expressão corporal característica das danças portuguesas. Não é à toa que a "Dança do Carimbó" apresenta, em certas passagens, alguns movimentos das danças folclóricas lusitanas, como os dedos castanholando na marcação certa do ritmo agitado e absorvente.


 4° ano B tarde dançando o Carimbó




Alunas do 5° ano B

As meninas se preparando para fazer a dança do Pau-de- fitas
 

Pau- de- fitas 


A dança do pau-de-fitas ou dança das fitas é uma dança folclórica coreografada originária da Europa. A coreografia desenvolve-se como uma ciranda de participantes que orbitam ao redor de um mastro central (pau) fincado no chão. O peculiar é que no topo do mastro são presas as pontas de longas fitas coloridas, cuja extremidade pendente é sustentada por cada dançante. Durante a translação em zigue-zague em torno do fulcro central, as fitas vão sendo trançadas, encurtando a parte pendente até que fique impossível prosseguir. Faz-se após o movimento contrario, destrançando as fitas.
Há variações na música e instrumentos por causa da regionalização.

Quando chegou a vez dos meninos do 5° ano C da professora Fabiane dançarem o Mineiro Pau, a plateia ficou na expectativa. Mas os alunos fizeram uma belíssima apresentação digna de muito aplausos.




Maneiro Pau



Maneiro-pauÉ dança oriunda do cangaço, possivelmente da região caririense, mas hoje tomando parte de todas as programações festivas do interior do Ceará. Todos os participantes cantam sob o refrão que dá o nome ao folguedo – maneiro-pau! Dançam todos em roda, com os cacetes que portam, batem-nos fortemente no chão, de forma ritmada. De quando em vez, enquanto uns depõem os cacetes no chão, outros usam-nos para duelarem entre si, o fazendo cadenciadamente. A dança empolga, especialmente porque tem uma expressão machista, muito adequada ao temperamento nordestino.



Na verdade a cultura popular brasileira nos revela grandes e fascinantes belezas, o folclore é o modo mais criativo que o  povo do nordeste, suldeste, centro-oeste, norte e sul do nosso querido BRASIL achou de expressar grandes sentimentos, adaptando conhecimentos e costumes ao jeitinho brasileiro de ser...


Gostaríamos de Parabenizar as professoras Luciana e Francilene pelo empenho, trabalho e dedicação. E a todos aqueles que fizeram com que esse projeto acontecesse.


Independência do Brasil




No dia 09 de setembro os alunos da escola Helena de Aguiar Dias culminaram o Projeto Semana da Pátria na quadra junto com professores e demais funcionários.



Os trabalhos foram iniciados no dia 05 de setembro, sendo cocluído no dia 09 de setembro.
Para valorizar a nossa pátria que comemora 189 anos de emancipação os alunos da Educação Infantil, Fundamental I e  Fundamental  II estiveram participando de atividades que resgatam a história do Brasil.



Com o tema Eu te amo meu Brasil!
As crianças da Educação Infantil fizeram uma linda homenagem ao  país marchando e cantando.
Como pequenos soldados mostraram suas armas para livrar a pátria da violência e trazer a paz para todos os brasileiros.Com braços erguidos presentearam a plateia com muitos beijos e mandaram um recado emocionante para todos aqueles que estavam presente no evento.

O amor é a maior arma contra qualquer guerra!





As crianças marchando



As crianças desde pequenas aprendendo valores, manifestando o seu compromisso com a pátria.
A história do Brasil é construída com dignidade e  os pequenos aprendem essa lição de forma lúdica.


Com corações nas cores verde e amarelo e levando na cabeça o nome do Brasil, as crianças do 1° ano também fizeram sua homenagem  dançando a música Eu te amo meu Brasil na voz dos cantores sertanejos ( Guilherme e Santiago).




O 2º ano veio dar uma aula de história, contando um importante fato histórico, o dia em que o Princípe regente no Brasil D. Pedro de Alcântara Bragança também princípe real do Reino Unido de Portugal brandou perante a sua comitiva  o " O grito do Ipiranga": - Independência ou Morte!
Isso aconteceu às margens do riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo) .


As crianças representaram muito bem este momento, se caracterizando em personagens históricos de grande importância na história do Brasil!


As crianças do 3º ano cantando e dançando a música Eu te Amo Meu Brasil!
( Ao som do grupo Os Incríveis - Jovem Gurda).


As alunas do 4º ano  com muita alegria fizeram sua homenagem  ao som de um pout pourri que trazia em seu repertório Ivete Sangalo, Daniela Mercuri e outros cantores de axé que fazem a animação do povo brasileiro no carnaval e ao longo do ano!



O fundamental II também participou deste evento contando mais sobre a história de D. Pedro e do Brasil.




 As antigas e atual bandeira brasileira foram presença marcante neste grande evento!





A atual bandeira do Brasil foi adotada em 19 de novembro de 1889, tendo suas cores e dimensões estabelecidas pelo decreto-lei número quatro, de 19 de novembro de 1889, sofrendo poucas alterações desde então. Tem por base um retângulo verde com proporções de 7:10, sobrepondo-se um losango amarelo e um círculo azul, no meio do qual está atravessada uma faixa branca com o lema nacional, "Ordem e Progresso", em letras maiúsculas verdes sendo a letra E central um pouco menor, além de vinte e sete estrelas brancas.
A atual bandeira nacional é a segunda republicana e o terceiro estandarte oficial do Brasil desde sua independência.




 Olha só que plateia mais linda e colorida querendo ver e aprender um pouco mais sobre a história  do nosso Maravilhoso Brasil.


Em forma de poema os alunos do 6º ano declamaram e cantaram o Hino Nacional Brasileiro.





Com o professor Carlinhos mais um pouco sobre a história do Brasil!





E ao som do Hino da Independência foi encerrado o evento que resgatou grandes fatos da  história Brasileira.



Fatos Importantes: Fique por dentro.


História da Independência do Brasil

.A independência do Brasil, enquanto processo histórico, desenhou-se muito tempo antes do príncipe regente Dom Pedro I proclamar o fim dos nossos laços coloniais às margens do rio Ipiranga. De fato, para entendermos como o Brasil se tornou uma nação independente, devemos perceber como as transformações políticas, econômicas e sociais inauguradas com a chegada da família da Corte Lusitana ao país abriram espaço para a possibilidade da independência.

A chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil foi episódio de grande importância para que possamos iniciar as justificativas da nossa independência. Ao pisar em solo brasileiro, Dom João VI tratou de cumprir os acordos firmados com a Inglaterra, que se comprometera em defender Portugal das tropas de Napoleão e escoltar a Corte Portuguesa ao litoral brasileiro. Por isso, mesmo antes de chegar à capital da colônia, o rei português realizou a abertura dos portos brasileiros às demais nações do mundo.

Do ponto de vista econômico, essa medida pode ser vista como um primeiro “grito de independência”, onde a colônia brasileira não mais estaria atrelada ao monopólio comercial imposto pelo antigo pacto colonial. Com tal medida, os grandes produtores agrícolas e comerciantes nacionais puderam avolumar os seus negócios e viver um tempo de prosperidade material nunca antes experimentado em toda história colonial. A liberdade já era sentida no bolso de nossas elites.

Para fora do campo da economia, podemos salientar como a reforma urbanística feita por Dom João VI promoveu um embelezamento do Rio de Janeiro até então nunca antes vivida na capital da colônia, que deixou de ser uma simples zona de exploração para ser elevada à categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves. Se a medida prestigiou os novos súditos tupiniquins, logo despertou a insatisfação dos portugueses que foram deixados à mercê da administração de Lorde Protetor do exército inglês.

Essas medidas, tomadas até o ano de 1815, alimentaram um movimento de mudanças por parte das elites lusitanas, que se viam abandonadas por sua antiga autoridade política. Foi nesse contexto que uma revolução constitucionalista tomou conta dos quadros políticos portugueses em agosto de 1820. A Revolução Liberal do Porto tinha como objetivo reestruturar a soberania política portuguesa por meio de uma reforma liberal que limitaria os poderes do rei e reconduziria o Brasil à condição de colônia.

Os revolucionários lusitanos formaram uma espécie de Assembleia Nacional que ganhou o nome de “Cortes”. Nas Cortes, as principais figuras políticas lusitanas exigiam que o rei Dom João VI retornasse à terra natal para que legitimasse as transformações políticas em andamento. Temendo perder sua autoridade real, D. João saiu do Brasil em 1821 e nomeou seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente do Brasil.

A medida ainda foi acompanhada pelo rombo dos cofres brasileiros, o que deixou a nação em péssimas condições financeiras. Em meio às conturbações políticas que se viam contrárias às intenções políticas dos lusitanos, Dom Pedro I tratou de tomar medidas em favor da população tupiniquim. Entre suas primeiras medidas, o príncipe regente baixou os impostos e equiparou as autoridades militares nacionais às lusitanas. Naturalmente, tais ações desagradaram bastante as Cortes de Portugal.

Mediante as claras intenções de Dom Pedro, as Cortes exigiram que o príncipe retornasse para Portugal e entregasse o Brasil ao controle de uma junta administrativa formada pelas Cortes. A ameaça vinda de Portugal despertou a elite econômica brasileira para o risco que as benesses econômicas conquistadas ao longo do período joanino corriam. Dessa maneira, grandes fazendeiros e comerciantes passaram a defender a ascensão política de Dom Pedro I à líder da independência brasileira.

No final de 1821, quando as pressões das Cortes atingiram sua força máxima, os defensores da independência organizaram um grande abaixo-assinado requerendo a permanência e Dom Pedro no Brasil. A demonstração de apoio dada foi retribuída quando, em 9 de janeiro de 1822, Dom Pedro I reafirmou sua permanência no conhecido Dia do Fico. A partir desse ato público, o príncipe regente assinalou qual era seu posicionamento político.

Logo em seguida, Dom Pedro I incorporou figuras políticas pró-independência aos quadros administrativos de seu governo. Entre eles estavam José Bonifácio, grande conselheiro político de Dom Pedro e defensor de um processo de independência conservador guiado pelas mãos de um regime monárquico. Além disso, Dom Pedro I firmou uma resolução onde dizia que nenhuma ordem vinda de Portugal poderia ser adotada sem sua autorização prévia.

Essa última medida de Dom Pedro I tornou sua relação política com as Cortes praticamente insustentável. Em setembro de 1822, a assembleia lusitana enviou um novo documento para o Brasil exigindo o retorno do príncipe para Portugal sob a ameaça de invasão militar, caso a exigência não fosse imediatamente cumprida. Ao tomar conhecimento do documento, Dom Pedro I (que estava em viagem) declarou a independência do país no dia 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga.