quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Independência do Brasil




No dia 09 de setembro os alunos da escola Helena de Aguiar Dias culminaram o Projeto Semana da Pátria na quadra junto com professores e demais funcionários.



Os trabalhos foram iniciados no dia 05 de setembro, sendo cocluído no dia 09 de setembro.
Para valorizar a nossa pátria que comemora 189 anos de emancipação os alunos da Educação Infantil, Fundamental I e  Fundamental  II estiveram participando de atividades que resgatam a história do Brasil.



Com o tema Eu te amo meu Brasil!
As crianças da Educação Infantil fizeram uma linda homenagem ao  país marchando e cantando.
Como pequenos soldados mostraram suas armas para livrar a pátria da violência e trazer a paz para todos os brasileiros.Com braços erguidos presentearam a plateia com muitos beijos e mandaram um recado emocionante para todos aqueles que estavam presente no evento.

O amor é a maior arma contra qualquer guerra!





As crianças marchando



As crianças desde pequenas aprendendo valores, manifestando o seu compromisso com a pátria.
A história do Brasil é construída com dignidade e  os pequenos aprendem essa lição de forma lúdica.


Com corações nas cores verde e amarelo e levando na cabeça o nome do Brasil, as crianças do 1° ano também fizeram sua homenagem  dançando a música Eu te amo meu Brasil na voz dos cantores sertanejos ( Guilherme e Santiago).




O 2º ano veio dar uma aula de história, contando um importante fato histórico, o dia em que o Princípe regente no Brasil D. Pedro de Alcântara Bragança também princípe real do Reino Unido de Portugal brandou perante a sua comitiva  o " O grito do Ipiranga": - Independência ou Morte!
Isso aconteceu às margens do riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo) .


As crianças representaram muito bem este momento, se caracterizando em personagens históricos de grande importância na história do Brasil!


As crianças do 3º ano cantando e dançando a música Eu te Amo Meu Brasil!
( Ao som do grupo Os Incríveis - Jovem Gurda).


As alunas do 4º ano  com muita alegria fizeram sua homenagem  ao som de um pout pourri que trazia em seu repertório Ivete Sangalo, Daniela Mercuri e outros cantores de axé que fazem a animação do povo brasileiro no carnaval e ao longo do ano!



O fundamental II também participou deste evento contando mais sobre a história de D. Pedro e do Brasil.




 As antigas e atual bandeira brasileira foram presença marcante neste grande evento!





A atual bandeira do Brasil foi adotada em 19 de novembro de 1889, tendo suas cores e dimensões estabelecidas pelo decreto-lei número quatro, de 19 de novembro de 1889, sofrendo poucas alterações desde então. Tem por base um retângulo verde com proporções de 7:10, sobrepondo-se um losango amarelo e um círculo azul, no meio do qual está atravessada uma faixa branca com o lema nacional, "Ordem e Progresso", em letras maiúsculas verdes sendo a letra E central um pouco menor, além de vinte e sete estrelas brancas.
A atual bandeira nacional é a segunda republicana e o terceiro estandarte oficial do Brasil desde sua independência.




 Olha só que plateia mais linda e colorida querendo ver e aprender um pouco mais sobre a história  do nosso Maravilhoso Brasil.


Em forma de poema os alunos do 6º ano declamaram e cantaram o Hino Nacional Brasileiro.





Com o professor Carlinhos mais um pouco sobre a história do Brasil!





E ao som do Hino da Independência foi encerrado o evento que resgatou grandes fatos da  história Brasileira.



Fatos Importantes: Fique por dentro.


História da Independência do Brasil

.A independência do Brasil, enquanto processo histórico, desenhou-se muito tempo antes do príncipe regente Dom Pedro I proclamar o fim dos nossos laços coloniais às margens do rio Ipiranga. De fato, para entendermos como o Brasil se tornou uma nação independente, devemos perceber como as transformações políticas, econômicas e sociais inauguradas com a chegada da família da Corte Lusitana ao país abriram espaço para a possibilidade da independência.

A chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil foi episódio de grande importância para que possamos iniciar as justificativas da nossa independência. Ao pisar em solo brasileiro, Dom João VI tratou de cumprir os acordos firmados com a Inglaterra, que se comprometera em defender Portugal das tropas de Napoleão e escoltar a Corte Portuguesa ao litoral brasileiro. Por isso, mesmo antes de chegar à capital da colônia, o rei português realizou a abertura dos portos brasileiros às demais nações do mundo.

Do ponto de vista econômico, essa medida pode ser vista como um primeiro “grito de independência”, onde a colônia brasileira não mais estaria atrelada ao monopólio comercial imposto pelo antigo pacto colonial. Com tal medida, os grandes produtores agrícolas e comerciantes nacionais puderam avolumar os seus negócios e viver um tempo de prosperidade material nunca antes experimentado em toda história colonial. A liberdade já era sentida no bolso de nossas elites.

Para fora do campo da economia, podemos salientar como a reforma urbanística feita por Dom João VI promoveu um embelezamento do Rio de Janeiro até então nunca antes vivida na capital da colônia, que deixou de ser uma simples zona de exploração para ser elevada à categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves. Se a medida prestigiou os novos súditos tupiniquins, logo despertou a insatisfação dos portugueses que foram deixados à mercê da administração de Lorde Protetor do exército inglês.

Essas medidas, tomadas até o ano de 1815, alimentaram um movimento de mudanças por parte das elites lusitanas, que se viam abandonadas por sua antiga autoridade política. Foi nesse contexto que uma revolução constitucionalista tomou conta dos quadros políticos portugueses em agosto de 1820. A Revolução Liberal do Porto tinha como objetivo reestruturar a soberania política portuguesa por meio de uma reforma liberal que limitaria os poderes do rei e reconduziria o Brasil à condição de colônia.

Os revolucionários lusitanos formaram uma espécie de Assembleia Nacional que ganhou o nome de “Cortes”. Nas Cortes, as principais figuras políticas lusitanas exigiam que o rei Dom João VI retornasse à terra natal para que legitimasse as transformações políticas em andamento. Temendo perder sua autoridade real, D. João saiu do Brasil em 1821 e nomeou seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente do Brasil.

A medida ainda foi acompanhada pelo rombo dos cofres brasileiros, o que deixou a nação em péssimas condições financeiras. Em meio às conturbações políticas que se viam contrárias às intenções políticas dos lusitanos, Dom Pedro I tratou de tomar medidas em favor da população tupiniquim. Entre suas primeiras medidas, o príncipe regente baixou os impostos e equiparou as autoridades militares nacionais às lusitanas. Naturalmente, tais ações desagradaram bastante as Cortes de Portugal.

Mediante as claras intenções de Dom Pedro, as Cortes exigiram que o príncipe retornasse para Portugal e entregasse o Brasil ao controle de uma junta administrativa formada pelas Cortes. A ameaça vinda de Portugal despertou a elite econômica brasileira para o risco que as benesses econômicas conquistadas ao longo do período joanino corriam. Dessa maneira, grandes fazendeiros e comerciantes passaram a defender a ascensão política de Dom Pedro I à líder da independência brasileira.

No final de 1821, quando as pressões das Cortes atingiram sua força máxima, os defensores da independência organizaram um grande abaixo-assinado requerendo a permanência e Dom Pedro no Brasil. A demonstração de apoio dada foi retribuída quando, em 9 de janeiro de 1822, Dom Pedro I reafirmou sua permanência no conhecido Dia do Fico. A partir desse ato público, o príncipe regente assinalou qual era seu posicionamento político.

Logo em seguida, Dom Pedro I incorporou figuras políticas pró-independência aos quadros administrativos de seu governo. Entre eles estavam José Bonifácio, grande conselheiro político de Dom Pedro e defensor de um processo de independência conservador guiado pelas mãos de um regime monárquico. Além disso, Dom Pedro I firmou uma resolução onde dizia que nenhuma ordem vinda de Portugal poderia ser adotada sem sua autorização prévia.

Essa última medida de Dom Pedro I tornou sua relação política com as Cortes praticamente insustentável. Em setembro de 1822, a assembleia lusitana enviou um novo documento para o Brasil exigindo o retorno do príncipe para Portugal sob a ameaça de invasão militar, caso a exigência não fosse imediatamente cumprida. Ao tomar conhecimento do documento, Dom Pedro I (que estava em viagem) declarou a independência do país no dia 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga.

Um comentário:

  1. Parabéns Escola Helena de Aguiar Dias, vcs não deixam passar nada, e ainda incrementam um conhecimento e experiências muito além das quatro paredes da sala de aula e que será válida por toda a vida desses alunos.
    O BLOG ESTÁ SHOW DE BOLA, PARABÉNS!!!!!!!!!!

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